A jornada inabalável de um campeão de judô

Cortesia da foto: Laëtitia Cabanne via judoinside.com
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A judoca britânica Nekoda Smythe-Davis compartilhou recentemente nas redes sociais que não se classificou para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Apesar dessa decepção, ela continua comprometida com sua carreira no judô.

Smythe-Davis, uma mãe de 31 anos, teria contribuído para a notável presença de mães judocas nos Jogos, ao lado de atletas como Kim Polling, Moira de Villiers, Mahboubeh Barbari Zharfi e Natasha Ferreira.

Smythe-Davis tem um recorde notável na categoria U57kg, incluindo uma medalha de prata no Campeonato Mundial da IJF 2018 em Baku e um bronze no Campeonato Mundial de 2017 em Budapeste. Ela também ganhou o ouro nos Jogos da Commonwealth de 2014 e garantiu duas medalhas de ouro no Grand Slam.

Conquistas recentes incluem um terceiro lugar no Grande Prémio de Almada de 2023 e um quinto lugar no Grand Slam de Ulaanbaatar. No entanto, ela ficou em nono lugar no Campeonato Mundial de Doha, ressaltando a intensa competição e o difícil processo de qualificação olímpica.

Smythe-Davis superou desafios significativos, incluindo um grave ferimento na cabeça em 2019 que levou à síndrome pós-concussão, afastando-a das Olimpíadas de Tóquio em 2020. O seu regresso em setembro de 2022 ressaltou a sua resiliência e determinação. Apesar de não ter se classificado para Paris 2024, ela continua focada no esporte e no papel de mãe de sua filha Ryia Marr.

A jornada de Smythe-Davis no judô começou aos cinco anos, inspirada por sua mãe e por atletas olímpicos como Kaori Matsumoto e Kelly Holmes.

Smythe-Davis valoriza suas conexões familiares na Inglaterra, Jamaica e Estados Unidos, compartilhando as alegrias e os desafios da maternidade com suas irmãs. Embora as Olimpíadas de Paris sintam falta de sua presença, sua jornada continua enquanto ela pretende inspirar outras pessoas e possivelmente iniciar sua própria academia de judô.

Nekoda Smythe-Davis exemplifica o espírito de perseverança e paixão diante das adversidades, tornando-a uma figura proeminente no judô britânico e uma inspiração para aspirantes a judocas em todo o mundo.