Esta fruta de inverno, popular no momento, é na verdade uma armadilha cheia de açúcar e calorias

Nos meses mais frios, é comum recorrer a certas frutas como alternativa mais saudável e prática para complementar a dieta diária. Entretanto, há um tipo específico de fruto que, apesar de muito apreciado nessa época, pode conter níveis significativos de açúcar e calorias, impactando diretamente quem busca controle de peso ou melhor desempenho físico.

Kaki, uma fruta calórica?

Muitas pessoas desconhecem o alto teor calórico do kaki, por vezes chamado de “abricot** do Japão”. Em média, são 68 calorias a cada 100 g, número consideravelmente maior que frutas como maçã (52 calorias) ou laranja (47 calorias). A concentração de carboidratos chega a cerca de 34 g em 100 g, superando o que se encontra na maioria das frutas comuns. Embora o frutose seja um açúcar natural, seu excesso pode levar ao acúmulo de gorduras, sobretudo quando não se faz exercício físico para utilizar esse excedente energético.

Para aqueles que seguem uma rotina de treinos ou pretendem manter a composição corporal dentro de parâmetros adequados, é essencial compreender que, apesar de ser um alimento natural, o kaki deve ser consumido com moderação. Inclusive, atletas e praticantes de artes marciais, que necessitam de maior estabilidade metabólica para garantir rendimento em treinos e combates, devem atentar aos índices de açúcar presentes na dieta.

Quais são os benefícios do kaki para a saúde?

Mesmo sendo relativamente calórico, o kaki apresenta fibras, cruciais tanto para o trânsito intestinal como para prolongar a sensação de saciedade. Além disso, essas fibras retardam a absorção dos carboidratos, evitando picos excessivos de glicemia.

Outro ponto positivo é sua riqueza em vitaminas e minerais, incluindo boas quantidades de antioxidantes e vitamina C, que contribuem para reforçar o sistema imunológico. Para quem pratica esportes de combate, esses micronutrientes podem auxiliar na recuperação muscular e na prevenção de infecções ou inflamações mais comuns em períodos de carga de treino intensa.

Porém, vale reiterar: se a preocupação é manter o peso ou otimizar a performance, o consumo deve ser equilibrado. Uma dieta que combina alimentos frescos, quantidades adequadas de proteína e gorduras boas, além de frutas menos calóricas, tende a favorecer a saúde e o desempenho físico.