À semelhança de anos anteriores, o taekwondo volta a marcar presença na Seixalíada, as olimpíadas de desporto do Seixal.
A 33ª edição da Seixalíada decorre de 17 de setembro a 15 de outubro, tendo o taekwondo destaque no fim de semana de 1 e 2 de outubro com o VI Seixal Open. A competição, que tem como organizadores o CCR Alto do Moinho, o CDR Águias Unidas e a Associação de Taekwondo do Distrito de Setúbal, irá decorrer entre as 08h00 e as 21h00, no Pavilhão do Alto do Moinho, em Corroios (Seixal).
Sob o lema “Várias modalidades, um só objetivo”, esta “festa do desporto popular” integra 64 modalidades, juntando perto de 20 000 participantes.
Texto: Joana França/Kombat Press
Depois da notoriedade alcançada por Rui Bragança no taekwondo na época 2015-2016, com o 9º lugar nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 e com a repetida conquista do título de Campeão Europeu, o Sport Lisboa e Benfica mostrou-se interessado no atleta vimaranense.
O clube da Luz pretende assim reforçar o seu Projeto Olímpico, alargando o leque de modalidades e de atletas. Taekwondo, tiro com armas de caça, vela e badminton devem ser as novas apostas dos encarnados para Tóqui 2020.
Na edição dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, foram 22 os atletas benfiquistas que marcaram presença na olimpíada em quatro modalidades: triatlo, canoagem, atletismo e judo. E é para esta última modalidade que vai o destaque, uma vez que foi no judo, através da benfiquista Telma Monteiro, que Portugal alcançou a única medalha (bronze) nas olimpíadas cariocas.
Rui Bragança, atleta do Vitória Sport Clube, pode assim reforçar as artes marciais do Benfica, juntando-se aos judocas olímpicos Telma Monteiro, Célio Dias e Nuno Saraiva.
Texto: Joana França/Kombat Press
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Ao fim de 19 dias de competição, terminou o maior evento desportivo do mundo que envolveu mais de 11 mil atletas: os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Foram 208 os países que marcaram presença na 31ª edição das Olimpíadas da Era Moderna, sendo disputadas mais de 300 provas de 42 modalidades em 37 palcos desportivos.
Portugal, pela 24ª vez, marcou presença nesta manifestação desportiva multicultural com 95 atletas de 19 modalidades. Apesar das várias aspirações às medalhas olímpicas, apenas um sonho foi concretizado no Rio de Janeiro: o da judoca Telma Monteiro que conquistou a medalha de bronze na categoria até 57 kg.
Segundo o presidente do Comité Olímpico Português (COP), José Manuel Constantino, “os resultados alcançados ficaram aquém das nossas expetativas”. À frente do COP desde março de 2013, José Manuel Constantino revela os objetivos traçados à partida para a jornada olímpica: “tínhamos definido duas posições correspondentes aos três primeiros lugares [medalhas], conseguimos uma. Tínhamos definido 12 posições correspondentes aos lugares compreendidos entre o quarto e o oitavo, conseguimos 10. E tínhamos previsto entre o nono e o 12º cerca de 12 posições e conseguimos 15. Portanto, dos três objetivos, apenas um foi cumprido". No entanto, o COP reconhece o trabalho, esforço e dedicação de todos os atletas lusos nesta missão olímpica Rio 2016, fazendo um mea culpa. “Não há outro responsável. O primeiro responsável pelo facto de os objectivos não terem sido atingidos sou eu. (...) Não tenho de me queixar do Governo, nem deste nem do anterior (...) Se tenho de me queixar, é de não ter sido suficientemente capaz de mobilizar todos aqueles que envolvem a participação numa missão olímpica, para que os resultados pudessem corresponder áquilo que tínhamos estimado".
Com as expetativas elevadas, foram várias as prestações que desapontaram em terras cariocas. Mas será justo “cobrar” resultados aos atletas portugueses que se batem, de igual para igual, com os melhores do Mundo quando as condições de treino e os apoios que (não) lhes são dados são incomparáveis?
Portugal continua com a média de uma medalha por olimpíada: 24. Até ao momento, contamos com quatro medalhas de ouro, oito de prata e doze de bronze, onde se inclui já a de Telma Monteiro. Para além desse lugar no pódio, Portugal recebeu 19 diplomas olímpicos, ou seja, teve 19 atletas no Top 10, sendo que 10 deles ficaram entre os seis primeiros. As melhores prestações foram, assim, nas modalidades de judo, canoagem, seguindo-se o atletismo. Além da medalha de Telma Monteiro, a canoagem conseguiu um quarto lugar (K2 1.000), um quinto (K1 1.000) e um sexto (K4 1.000), no atletismo registaram-se dois sextos no triplo salto (Nelson Évora e Patrícia Mamona) e um nos 20 km marcha (Ana Cabecinha), enquanto Marcos Freitas, no ténis de mesa, João Pereira, no triatlo, e a seleção de futebol ficaram em quinto, o ciclista Nelson Oliveira foi sétimo no contrarrelógio e Rui Bragança nono no taekwondo, entre outros resultados.
Quando observamos a atribuição de medalhas a uma escala global, a realidade é bem diferente. Nas 2 102 medalhas atribuídas, 121 foram para atletas americanos que lideram também o pódio individual dos atletas mais medalhados com os nadadores Michael Phelps (6 medalhas) e Katie Ledeaky (5) e a ginasta revelação Simone Biles (5). No segundo lugar do medalheiro internacional ficou a China com 70 medalhas, seguida da Grã-Bretanha com 67. Rússia, Alemanha, França, Japão, Austrália, Itália e Canadá, por esta ordem, completam a lista das dez melhores nações a competir no Rio de Janeiro, estando Portugal em 78º neste ranking.
Por modalidade, neste caso as de combate, contacto e/ou artes marciais (que a Kombat Press acompanha com mais detalhe), é a luta olímpica que mais medalhados gerou – 72 – seguindo-se o judo com 56, o boxe com 52 e o taekwondo com 32. Estes números dizem respeito não só à quantidade de atletas olímpicos que praticam estas modalidades, mas sobretudo à divisão que é feita em cada modalidade, consoante o peso e género dos atletas, como poderemos testemunhar amanhã quando abordarmos o boxe e a luta olímpica, modalidades nos jogos modernos desde 1904 e 1896, respetivamente.
Texto: Joana França/Kombat Press
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“Só o ouro não teria desencanto. Estou feliz pelo primeiro combate que fiz e orgulhoso por toda a caminhada até cá” foi o sentimento partilhado por Rui Bragança após ter sido afastado da competição olímpica em 9º lugar.
A estreia do vimarenense de 24 anos nos Jogos Olímpicos não podia ter começado melhor: Bragança (na primeira foto, de azul) venceu precocemente o atleta colombiano por 14-2. Rui foi dominando todo o combate e, aos 14 segundos do terceiro round, atingiu uma vantagem de 12 pontos o que, no taekwondo, dita o fim do combate. Com esta vitória sobre Óscar Nuñoz Oviedo, bronze nos Jogos de Londres 2012, a passagem do português aos quartos de final era promissora.
Ao folgado triunfo adicionava-se a informação de que os dois melhores atletas do ranking tinham ficado pelo caminho logo nos oitavos de final: o iraniano Farzan Ashourzadeh e o sul-coreano Kim Tae-Hun.
Nos quartos de final, disputados já no período da noite, Rui Bragança (na segunda foto, de vermelho) encontrou o campeão Pan-Americano de 2014: o dominicano Luisito Pie que se apresentava mais fresco na competição uma vez que o seu adversário da primeira ronda, o alemão Levent Tuncat, foi desqualificado por ter faltado à pesagem. Avizinhava-se um combate muito tático entre estes dois atletas. “O primeiro a errar perdia, e fui eu. Estávamos os dois muito fechados, se calhar podia ter tentado antecipar-me mais vezes, mas não estava a sentir-me muito confortável com isso. Tentei ir mais para o contra-ataque, estive perto de conseguir. Ele passou perto da minha cabeça, eu passei perto da dele. As coisas estavam muito equilibradas e foi aquele toque que decidiu tudo. De azar ou sorte, foi um toque. Já sabia que neste palco não dá para errar. Tentei recuperar com tudo o que tinha, tentei tudo e mais alguma coisa, mas simplesmente não deu”, descreveu Rui Bragança que foi então afastado da competição com uma derrota por 3-1.
Mas ainda havia uma esperança na conquista de uma medalha: a de bronze. Se Luisito Pie passasse à final, o taekwondista português seria repescado e teria a oportunidade de disputar o acesso ao combate pelo bronze, algo semelhante ao que se passou com a judoca Telma Monteiro. Foi esta esperança que fez brasileiros e portugueses na Arena Carioca 3 apoiarem Luisito. Mas o sonho da medalha olímpica portuguesa esbateu-se com a derrota do dominicano frente ao tailandês Tawin Hanprab, que viria a ser medalha de prata no torneio. O campeão olímpico na categoria até 58 kg foi o chinês Shuai Zhao tendo sido o bronze entregue a Luisito e ao coreano Taehun Kim.
“Claro que ficava mais feliz com o ouro, mas não estou triste com o nono lugar. Foi uma sensação única ter os meus pais, a minha namorada e os meus amigos, saber que atravessaram o Atlântico para estar aqui. É a melhor coisa que levo daqui.” Rui Bragança destacou ainda a sensação única que é estar na Aldeia Olímpica, rodeado dos melhores do mundo, das várias modalidades.
E Tóquio 2020? Treinado por Hugo Serrão (na terceira foto com o Rui), o atleta do Vitória Sport Clube que realizou nestes jogos o último combate na categoria de -58 kg, deixa tudo em aberto, mas com ressalvas: “Só se houver condições. Se não houver condições é impossível chegar a algum lado. [A Federação Portuguesa de Taekwondo, em processo de insolvência, não disponibilizou a Rui Bragança a verba que recebe destinada aos atletas de alta competição.] Podia voltar a pedir aos meus pais, mas não quero isso. Devo aos meus pais estar aqui, todo o apoio emocional e financeiro. Isto foi um esforço pessoal e do meu treinador, dos meus colegas de treinos. Sem todos eles, isto era impossível.”
A competição olímpica de taekwondo continua até dia 20 de agosto, um dia antes de acabar a 31ª edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna.
Texto: Joana França/Kombat Press
Fotos: COP
“Shijak”! Começa hoje a competição de taekwondo do Rio 2016. Shijak (começar em coreano) é a palavra aguardada por Rui Bragança, o único representante português desta modalidade que conta com 128 atletas de 63 países.
Dando asas ao seu sonho olímpico, o vimaranense viajou para o Rio de Janeiro a 12 de agosto. Daqui a pouco tem o seu primeiro duelo com o colombiano Óscar Munoz Oviedo. Nestes oitavos de final que têm hora marcada par as 16h45 (12h45 brasileiras), o atleta português, bicampeão europeu, 4º do ranking olímpico (entre outros pódios) defronta, na categoria de -58kg, o colombiano que foi medalha de bronze em Londres 2012 e ocupa a 56ª posição na hierarquia.
Rui Bragança é o segundo português a defender as cores nacionais nas olimpíadas após Pedro Póvoa ter marcado presença em Pequim 2008. Depois de falhar, por muito pouco, o apuramento para os Jogos de Londres 2012, Rui Bragança é agora uma das esperanças nacionais para a obtenção da segunda medalha olímpica nestes jogos, depois do bronze da judoca Telma Monteiro. "Este ano as coisas estão a correr muito bem, vamos ver no dia 17 de agosto se estou ou não na melhor forma de sempre. Expetativas? Passam por fazer um bom primeiro combate porque lá 'só' estão os 16 melhores do mundo, cada combate é uma final e sem passar o primeiro já não há segundo, terceiro ou quarto", dizia Rui Bragança à Lusa, antes da competição.
Hoje, as eliminatórias vão desenrolar-se durante toda a tarde, noite e madrugada, começando a luta pelas medalhas a partir da 01h15 portuguesas: bronze à 01h15, prata à 01h45 e ouro às 02h15.
A competição de taekwondo, que tem como palco a Arena Carioca 3 no Parque Olímpico da Barra (cenário da esgrima entre 6 e 14 de agosto), tem hoje o pontapé de saída e termina a 20 de agosto, um dia antes do fim das olimpíadas cariocas.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: DR
Rui Bragança é um dos 95 atletas portugueses que vai defender as cores nacionais nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
Esta é a segunda presença do taekwondo luso nas olimpíadas, depois de Pedro Póvoa participar nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008.
Natural de Guimarães, Rui Bragança é treinado por Hugo Serrão no Vitória Sport Club. Praticante de taekwondo desde os 13 anos, depois de uma passagem pelo karate e pela natação, Rui Bragança viu confirmado o seu lugar nos Jogos Olímpicos ainda no final do ano passado com um quarto lugar no Grand Prix do México.
Em 2015 fez história ao conquistar a medalha de ouro nos primeiros Jogos Europeus em Baku (Azerbaijão). Em maio deste ano voltou a ser notícia: revalidou o título de Campeão Europeu na Suíça. A primeira grande conquista do atleta vimaranense foi em 2007 quando, ainda júnior, arrecadou uma medalha de bronze no Europeu de Juniores no Azerbaijão. Entre 2007 e 2016, os títulos nacionais e internacionais tornaram-se cada vez mais frequentes. E também nas competições universitárias, não fosse Rui aluno do 6º ano de medicina na Universidade do Minho. Só no ano passado, foram vinte e duas as competições fora do país onde marcou presença. Campeonatos nacionais, opens internacionais, grand prix, campeonatos da Europa ou campeonatos do Mundo: Rui Bragança coleciona medalhas de todas estas competições.
Aos 24 anos, e depois de não ter conseguido o apuramento em 2012, Rui Bragança realiza agora o sonho de participar nos Jogos Olímpicos. Canhoto e mais alto do que apenas três dos seus quinze adversários olímpicos na categoria de -58 kg, Rui pisa o dojang da Arena Carioca 3, na Barra da Tijuca, a 17 de agosto.
Serão 128 os atletas que vão disputar medalhas no taekwondo em 8 provas que vão opor 63 países.
«Para mim é xadrez misturado com esgrima. Na esgrima usam o sabre e no taekwondo usamos as pernas. Depois há toda a parte estratégica, muito semelhante à do xadrez. Quem está de fora, e não conhece a modalidade, só vê pontapés e não percebe nada. Se os dois atletas pontapearem ao mesmo tempo, há um choque e ninguém pontua. É um desporto muito tático e exigente do ponto de vista físico. São seis minutos num espaço pequeno, muito desgastante». É esta a forma como Rui Bragança define este estilo coreano que tem competição olímpica desde os Jogos Olímpicos de Sydney 2000. Curiosa é a comparação entre o taekwondo e a esgrima uma vez que estas modalidades vão partilhar a casa olímpica – a Arena Carioca 3 - nestes jogos, entre os dias 5 e 21 de agosto.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: DR
Judo, taekwondo, boxe e luta olímpica: são as artes marciais e desportos de combate que marcam presença nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016. As cores nacionais vão estar representadas no judo por seis atletas – Telma Monteiro, Jorge Fonseca, Oleinic Sergiu, Célio Dias, Nuno Saraiva e Joana Ramos – e no taekwondo por Rui Bragança.
Estes sete atletas fazem parte de uma comitiva composta por 95 desportistas lusos que vão competir em 19 modalidades olímpicas (atletismo, badminton, canoagem, ciclismo, futebol, ginástica, hipismo, natação, ténis, ténis de mesa, tiro desportivo, triatlo e vela), realizando 63 provas.
A equipa nacional para a XXXI edição dos Jogos Olímpicos, composta maioritariamente por atletas do sexo masculino (68 %), estará representada em várias faixas etárias, sendo o atleta português mais novo João Virgínia (futebol), com 16 anos, e o mais velho João Costa (tiro desportivo), com 51 anos.
Portugal regista 23 participações na competição olímpica, estando presente em todas as edições desde os jogos de Estocolmo 1912, onde se estreou. Até à data, são também 23 as medalhas conquistadas por atletas portugueses.
Mas os jogos olímpicos são uma competição com uma vasta história e tradição. A origem desta manifestação desportiva remonta à Grécia antiga do século VIII a. C.. Envoltos em lendas e mistérios, os jogos surgem na cidade de Olímpia, onde representantes de várias cidades-estado competiam.
Proibidas entre 393 a.C. e o século XIX, as olimpíadas renascem em 1896 depois de fundado o Comité Olímpico Internacional (COI) por Pierre Coubertin, inspirado em várias manifestações desportivas. Os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna decorreram então em 1896 em Atenas, reunindo 241 atletas de 14 países para 43 provas.
Hoje, os Jogos Olímpicos do Rio 2016, que decorrem entre os dias 5 e 21 de agosto, têm como protagonistas 11 242 atletas de 208 países; serão 311 as provas disputadas, de 42 modalidades, em 37 espaços desportivos.
Apesar da cerimónia de abertura dos jogos ter data marcada para 5 de agosto, a competição arranca antes dessa data e os primeiros portugueses a entrar em ação são os da equipa de futebol, já na próxima quinta. Quanto aos judocas, os primeiros a entrar em ação pisam os tatamis dia 7 de agosto. Também nos tatamis mas no octógono, Rui Bragança dá o pontapé de saída do taekwondo português a 17 de agosto.
Amanhã fique a saber um pouco mais sobre os judocas portugueses que vão representar as cores nacionais na América do Sul, bem como sobre o judo, modalidade olímpica desde 1964 a partir dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: COP
Estreante nos Jogos Desportivos da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), o taekwondo português arrecadou quatro medalhas de ouro, nesta que foi a 10ª edição desta competição que está a decorrer na Ilha do Sal em Cabo Verde.
Os atletas sub 16 Liliana Silveira, Joana Freire, Lucian Procopciuc e André Fernandes são os jovens atletas que escreveram história na modalidade ao fazerem um pleno de conquistas: quatro atletas, quatro medalhas de ouro para Portugal.
Liliana Silveira (-59 kg), atleta da Academia Questão do Corpo/SFUP, venceu a atleta da casa por 25-2 e uma moçambicana por 19-1. Joana Freire (-64 kg), atleta do CDC Casal do Marco, estreante em competições internacionais, bateu uma atleta de Moçambique por 9-1. Lucian Procopciuc (-57 kg), da Associação 20 Km de Almeirim, obteve três vitórias: frente a São Tomé e Príncipe por 8-3, Cabo Verde por 13-0 e Moçambique por 11-6. A quarta medalha de ouro foi conquistada por André Fernandes (-61 kg), do jovens D’Ouro, após ter vencido 14-1 a Moçambique e 14-2 a Angola.
A equipa portuguesa de taekwondo contou também com os treinadores Jaime Rosário e Pedro Ferreira e, ainda, com os árbitros Nuno Grossman e Jorge Costal.
Ao todo, a comitiva portuguesa em terras cabo verdianas foi composta por 116 elementos, sendo 80 deles atletas. Os Jogos Desportivos da CPLP Cabo Verde 2016 reuniram cerca de 500 atletas de modalidades como futebol, atletismo, andebol, basquetebol, natação, voleibol de praia e, o já referido, taekwondo. São atletas sub 16 e sub 20 que partilham não só o gosto pelo desporto mas também a língua portuguesa: “Aqui podemos estar conjuntamente com outros atletas de diferentes modalidades o que permite maior convívio e conhecer novas pessoas. Por outro lado, o facto de todos falarmos a mesma língua é muito bom, já que podemos comunicar facilmente, embora seja estranho ao mesmo tempo pois temos a noção de que estamos em outro país mas onde se fala também a nossa língua. É estranho mas muito fixe ao mesmo tempo!”, referiu o atleta André Fernandes.
Os X Jogos Desportivos CPLP Cabo Verde 2016 tiveram início a 17 de julho e decorrem até ao próximo domingo, dia 24. A meio da competição, Portugal subiu já 12 vezes ao primeiro lugar do pódio e 5 vezes ao segundo, somando um total de 17 medalhas entre os feitos do taekwondo, da natação de águas livres, do atletismo ou do salto em comprimento.
Texto: Joana França/Kombat Press
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A Portuguesa voltou a soar em Montreux, Suíça, no Campeonato Europeu de Taekwondo, sendo o responsável pelo feito Júlio Ferreira que subiu ao primeiro lugar do pódio na categoria de -74 kg.
"Já conquistei alguns títulos engraçados, mas este é o mais importante e ainda não me habituei à ideia. Acho que durante a semana vou perceber melhor a dimensão do feito", referiu à agência Lusa o atleta do Sporting de Braga.
O atleta português que conquistou a medalha de ouro este sábado bateu na final o croata Toni Kanaet por 5-3. No percurso até ao ouro Júlio Ferreira afastou da competição o britânico Christian McNeish (3-1), o francês Raihau Chin (7-3), o espanhol Daniel Quesada Barrera (7-6) e o belga Nicholas Corten (5-4), nas meias-finais.
"Percebi que estava perto do título quando, na final, senti que ainda tinha forças para lutar pela vitória e que o meu adversário já não, acho que até é percetível pela minha explosão de alegria", confessou o atleta português.
Embora não tenha conseguido a qualificação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, apuramento apenas garantido por Rui Bragança que quinta feira também se sagrou Campeão Europeu (-58 kg), Júlio Ferreira garante que esta conquista é o início de um novo ciclo, ambicionando um lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
O Campeonato Europeu de Taekwondo contou ainda com a presença de mais três portugueses: Michel Fernandes que perdeu por 1-3 frente ao atleta da Turquia, Joana Cunha que foi afastada da competição por uma atleta russa (1-2), depois de ter vencido a atleta da Ucrânia por 2-0 e Nuno Costa que foi eliminado pelo atleta da Arménia por um parcial de 3-0.
Texto: Joana França/Kombat Press
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O atleta português revalidou o título de Campeão da Europa de Taekwondo no Campeonato Europeu de Seniores que está a decorrer em Montreux, Suíça.
O vimaranense de 24 anos venceu na final o israelita Ron Atias, por 3-2 com ponto de ouro. Na disputa pelo título europeu na categoria de -58 kg, Rui Bragança deixou para trás outros três atletas: o ucraniano Bogdan Bodnar vencendo por 4-2, o bielorrusso Yahor Nikitsenka por 15-5 e o russo Ruslan Poiseev por 3-2.
"É muito bom, não só pelo título, mas porque foi um ótimo teste antes do Rio. As expectativas para os Jogos são as mesmas, lá só vão estar os 16 melhores do mundo, qualquer combate podia ser a final, por isso é um combate de cada vez e o resultado logo vemos", disse o atleta à agência Lusa.
No final do ano passado, Rui Bragança confirmou a sua participação nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, sendo por isso esta medalha de ouro uma motivação acrescida para a obtenção de um lugar de topo na competição olímpica. “Neste que foi o maior teste antes dos Jogos Olímpicos deu para perceber que estamos a fazer muita coisa bem! Mas também que há muitas outras para melhorar.”
No Campeonato Europeu de Seniores, a decorrer na Suíça, marcam também presença os atletas Nuno Pinto e Costa, Júlio Ferreira, Michel Fernandes e Joana Cunha, acompanhados pelo selecionador nacional Joaquim Peixoto e pelo treinador Hugo Serrão.
Texto: Joana França/Kombat Press
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