A Prova Nacional de Poomsae Kups, a vertente técnica do taekwondo, levou cerca de 100 praticantes da modalidade ao pavilhão desportivo municipal da Nazaré, no passado dia 23 de abril.
"Fico bastante satisfeito porque vejo que o nível está a melhorar de ano para ano e penso que temos aqui jovens com bastante qualidade", disse à Kombat Press Pedro Conceição, diretor desportivo da Federação Portuguesa de Taekwondo. Além de fazer um balanço francamente positivo, o responsável sublinha que, comparativamente a 2015, a prova teve um acréscimo de 5% de atletas em competição.
Organizada pela Associação de Taekwondo do Distrito de Leiria, com o apoio da Escola de Taekwondo da Nazaré, a competição reuniu atletas oriundos de 17 clubes em representação de seis associações distritais. Pelos três tatamis passaram praticantes de todas as idades, desde os sub14 aos veteranos.
Antes da cerimónia da entrega dos troféus, Carmen Vicente, do Clube de Taekwondo de Sintra (CTDS), mostrou-se satisfeita com a vitória no escalão sub50 femininos e com o segundo lugar em pares, categoria II. Foi uma boa despedida das provas técnicas, porque "esta é a minha última prova em kups, uma vez que para o ano já terei o cinturão negro", salientou Carmen Vicente que pratica a modalidade há seis anos, momento em que começou a acompanhar os filhos. Entretanto, os filhos desistiram mas "eu continuo e vou continuar enquanto me sentir bem fisicamente", explica a atleta. "Com a minha idade, é difícil evoluir em termos de condição física, mas o taekwondo tem contribuído muito para que me sinta melhor e para aumentar a minha autoestima, e isso é o mais importante", sublinhou Carmen Vicente.
Do clube da casa, Mafalda Pinto conseguiu vencer no escalão sub30 feminino, depois de ter superado o seu próprio "nervosismo inicial". "Ao longo da prova, começamos um pouco nervosos e começamos a descontrair até atingir o estado de concentração máxima. Foi isso que aconteceu comigo e estou satisfeita com o meu resultado", referiu Mafalda que pratica taekwondo há oito anos. Apesar deste ter sido o ano que treinou menos, por estar a estudar fora da Nazaré, a atleta afirma que quer chegar ao cinturão negro e acalenta o desejo de, um dia, ser também treinadora da modalidade.
Da escola anfitriã, Armando Hilário é um nome incontornável do taekwondo não só na Nazaré, mas também a nível nacional. Fundador desta escola que completa 30 anos de atividade ininterrupta em Janeiro de 2017, o mestre gostou dos resultados obtidos pelos seus atletas e considera que a prova "foi muito positiva", não só em termos desportivos, mas também na receção aos clubes presentes. "Nós fazemos sempre os possíveis para que corra tudo bem, porque gostamos de receber e somos conhecidos pela nossa hospitalidade", referiu Armando Hilário, responsável da escola por onde já passaram cerca de 800 atletas, ao longo de três décadas. "Hoje temos uma média de 40 a 50 atletas e continuamos a fazer uma aposta séria na formação, com crianças a partir dos 5 anos", completa.
O trabalho que a escola tem desenvolvido é "amplamente reconhecido" pela Câmara Municipal da Nazaré, segundo o vereador com o pelouro do desporto, Manuel Sequeira. "Temos um conjunto de atletas que tem alcançado excelentes resultados e projetado o nome da Nazaré, graças ao mestre Armando Hilário e à sua equipa, e nós devemos ser agentes facilitadores desse trabalho, apoiando, como sempre fizemos, as suas atividades", referiu o representante da autarquia presente na cerimónia de entregue de prémios.
A Federação Portuguesa de Taekwondo também esteve representada ao mais alto nível, com destaque para a presença do presidente José Luís Sousa que conversou com a Kombat Press sobre a presença portuguesa nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Depois da primeira participação de Pedro Póvoa nos olímpicos de 2008, em Pequim, José Luís Sousa está orgulhoso com a presença de Rui Bragança na competição magna do desporto mundial, mas mostra-se comedido nas expetativas quanto a possíveis medalhas. "Nos Jogos Olímpicos estão os 16 melhores atletas do mundo, naquela categoria. Ora, se o Taekwondo é praticado por 50 milhões de pessoas a nível mundial, termos um atleta nesse lote é já um grande motivo de orgulho. O resto vê-se lá", afirma o presidente da federação, para quem a presença de atletas nas olimpíadas é o culminar do crescimento da modalidade em Portugal. "Temos vários campeões da Europa, vice-campeões mundiais e uma equipa muito forte que já não é aquela equipa que vai às provas só para disputar o primeiro combate", concluiu José Luís Sousa.
O Clube de Combate relativo à Prova Nacional de Poomsae Kups estreia na Kombat Press dia 16 de maio.
Texto e fotos: João Nuno Pepino/Kombat Press
É já amanhã que se realiza na Nazaré a Prova Nacional de Poomsae (Kups), a vertente de formas e por isso a mais técnica do taekwondo.
Esta competição, promovida pela Federação Portuguesa de Taekwondo e com organização local do Clube de Taekwondo da Nazaré, irá decorrer no pavilhão gimnodesportivo da vila entre as 9h00 e as 19h00, sendo esperados cerca de 200 atletas de vários escalões.
Texto: Joana França/Kombat Press
Rui Bragança e Telma Monteiro são dois dos 10 500 atletas presentes nos Jogos Olímpicos do Rio 2016; taekwondo e judo são duas das 42 modalidades olímpicas que marcam presença na 28ª edição dos Jogos Olímpicos de Verão.
Na conferência "Alto rendimento desportivo, projeto olímpico e paralímpico Rio 2016 e desafios para os próximos ciclos olímpicos”, realizada ontem no Auditório do Novo Edifício da Assembleia da República, a judoca Telma Monteiro partilhou a sua ambição olímpica: “tenho os meus objetivos, os meus sonhos. É óbvio que uma atleta que já conquistou tantas coisas, como eu já conquistei, tem sempre uma medalha nos seus planos". A atleta que há dois meses foi operada ao joelho esquerdo garante que a sua recuperação está a correr bem e conta competir ao mais alto nível nesta que será a sua quarta competição olímpica. Por sua vez, o estreante Rui Bragança, destaca a imprevisibilidade dos combates de taekwondo, como já tinha referido: “serão quatro combates, todos intensos e vai ser muito difícil. São combates de seis minutos, tudo acontece de forma rápida”. Para já garante que “o que quero é chegar lá bem preparado. Os dois últimos anos foram muito duros em termos de preparação". O atleta luso, que em 2015 conquistou a medalha de ouro nos Jogos Europeus de Baku, integra o lote dos 16 melhores atletas de taekwondo (-58kg), ocupando o terceiro lugar deste ranking.
Portugal marca assim presença em duas das cinco modalidades de combate/luta e artes marciais dos Jogos Olímpicos (judo, taekwondo, boxe, lutas greco-romanas e lutas de estilo livre). Para já, a comitiva portuguesa conta com 63 atletas para esta olimpíada com início marcado para 5 de agosto. Vão ser 17 dias onde atletas das mais variadas modalidades, provenientes de 206 países, vão disputar 306 medalhas.
Embora a situação política e económica no Brasil não seja a mais favorável para o desenrolar de uma prova desta dimensão, Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Internacional, assegurou ontem na convenção Sport Accord na Suíça que “apesar dos desafios, permaneço confiante de que os Jogos Olímpicos do Rio serão verdadeiramente espetaculares".
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: DR
No início deste mês foi inaugurada a Arena Carioca 3, infraestrutura desportiva que será casa olímpica do taekwondo e da esgrima e paraolímpica do judo.
Situada no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, a quarta arena desportiva pronta para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 tem capacidade para 10 000 pessoas sentadas e mostra grande preocupação a nível das acessibilidades para atletas e espetadores com mobilidade reduzida.
A 6 de março, a inauguração contou com atletas de taekwondo e judocas. “A atmosfera aqui é incrível. Já dá para sentir a energia das arquibancadas. Imagina quando estiverem lotadas”, foi a sensação partilhada por Wlliams Araújo, judoca brasileiro que ocupa primeiro lugar do ranking (100 kgs) na modalidade paraolímpica.
No entanto, a primeira competição oficial a decorrer na Arena Carioca 3 será de esgrima: as finais do Rio Grand Prix e o Campeonato Mundial de Esgrima vão ser os eventos teste da modalidade para a olimpíada com data marcada para 5 a 21 de agosto.
Depois dos Jogos Paralímpicos, que irão decorrer entre os dias 7 e 18 de setembro, as infraestruturas desportivas vão ser transformadas num Ginásio Experimental Olímpico. Com 24 salas, o novo espaço terá capacidade para receber mais de 9 000 alunos por mês em modalidades como luta olímpica, badminton, judo, andebol, futsal, basquetebol, voleibol, ténis de mesa, tiro com arco, ginástica rítmica e artística.
Texto: Joana França/Kombat Press
Fotos: Beth Santos/Prefeitura do Rio
A Taebaek Triângulo Taekwondo, em parceria com a Junta de Freguesia de Algueirão e Mem-Martins, vai levar a cabo uma iniciativa desportiva solidária - a 1ª edição do Taekwondo Solidário de Sintra - uma “resposta social e desportiva” à força de vontade apresentada por atletas com deficiência.
Sendo o taekwondo uma modalidade que promove a cortesia, a integridade, a perseverança e a autoconfiança, pretende ser também “uma modalidade desportiva que vá ao encontro das capacidades condicionadas dos atletas”, contribuindo para a “sua autoestima e para o seu bem estar físico e emocional”. Tarik El Jamri, presidente da Taebaek Triângulo Taekwondo, reconhece ainda que “o desporto contribui fortemente para melhorar a qualidade de vida de pessoas com alguma deficiência”. É neste sentido que surge esta iniciativa que visa apoiar uma instituição de solidariedade social de ajuda a pessoas com deficiência – o Centro de Educação para o Cidadão com Deficiência (CECD Mira Sintra).
No dia 6 de março este evento de solidariedade vai levar até ao pavilhão da Escola Ferreira de Castro, em Ouressa (Sintra), cerca de 300 atletas federados de várias nacionalidades, portadores de deficiência ou não. A competição tem início marcado para as 09h00, durando até às 18h00, contemplando todos os escalões desde benjamins a seniores, na vertente de poomsae.
A organização, que conta também com o apoio da Federação Portuguesa de Taekwondo e da Associação de Taekwondo de Lisboa, vai distinguir os melhores atletas de cada categoria competitiva, individual ou em grupo, destacando também o clube com melhor prestação.
Texto: Joana França/Kombat Press
Os Campeonatos Nacionais de Taekwondo de Cadetes e Juniores levaram até ao Seixal mais de 200 atletas destes escalões com o objetivo de alcançar o título nacional da modalidade. Após a fase de apuramento, da responsabilidade das associações distritais, ao campeonato nacional chegaram 265 atletas divididos em 40 categorias competitivas. Estiveram assim em prova taekwondistas de 57 clubes, de 10 associações distritais, durante todo o sábado, dia 20, no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha.
Esta competição nacional, promovida pela Federação Portuguesa de Taekwondo (FPT), contou com a organização e apoio local da Associação de Taekwondo do Distrito de Setúbal (ATDS) e do Clube Desportivo e Recreativo Águias Unidas (CDRAU), clube com tradição na modalidade.
Para além de apurar os novos campeões nacionais nas diferentes categorias de género, idade e peso, os Campeonatos Nacionais têm como “objetivo primário, nestes escalões, (…) a possibilidade de eles [atletas] competirem numa prova organizada pela FPT, para além daquelas que acontecem nos seus próprios clubes”, acrescentou Abílio Costa, diretor técnico da FPT.
Os campeonatos contaram com a introdução de novas áreas de combate: três das cinco zonas de competição deixaram de ser o habitual quadrilátero para dar lugar a espaços octogonais que estimulam a competição: “as áreas reduzem, aumenta a proximidade dos atletas, aumenta a dinâmica do combate, [tornando] o combate muito mais interessante, muito mais emotivo”, explicou também Abílio Costa.
Outra tendência que se tem vindo a registar é uma maior procura pela modalidade o que fez com que esta competição registasse “um crescimento em termos de participação dos atletas, comparativamente ao ano passado, em cerca de 10%”, adiantou o presidente da FPT, José Luís Sousa. O presidente concluiu garantindo que o taekwondo é uma modalidade que ganha cada vez mais expressão no nosso país e que atletas como o Rui Bragança (único português apurado nesta modalidade para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro este ano), são não só um exemplo que os mais novos podem seguir, mas sobretudo um “indicador da capacidade de trabalho” dos atletas lusos que apresentam sempre um “espírito ganhador” merecedor de “reconhecimento internacional”.
Também a Federação Portuguesa de Taekwondo reconhece o trabalho de mestres e treinadores nacionais, como foi o caso de Rafael Fonseca que nestes campeonatos foi distinguido pelo trabalho desenvolvido na modalidade.
Texto: Joana França/Kombat Press
Fotos: Joana Alvim/Kombat Press
Rui Bragança e Nuno Costa representaram as cores do taekwondo nacional no Open do Canadá G-1, no passado fim de semana, arrecadando duas medalhas para o nosso país.
No sábado, dia 13, Nuno Costa subiu ao segundo lugar do pódio na categoria de -68 kg. O português bateu o atleta dos EUA por 12-0, o atleta da casa por 2-1 e o belga por 7-3, cedendo apenas na final, e por morte súbita, para o argentino Lucas Guzman.
Rui Bragança, único atleta nacional apurado para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, conquistou mais uma medalha de ouro. Bragança venceu a final de -58 kg frente ao mexicano Carlos Navarro por ponto de ouro, fixando o resultado em 4-3. No percurso até à final, o taekwondista luso foi superior aos atletas dos EUA, 11-3 e 10-1 e ao costa riquenho, 7-3.
Depois dos resultados obtidos na competição de Montreal, prova pontuável para o ranking mundial, Rui Bragança avança que “foi uma boa competição mas que agora há que recuperar e preparar o Test Event no Rio de Janeiro que é já este fim de semana”.
Texto: Joana França/Kombat Press
Fotos: DR
Joana Cunha e Júlio Ferreira foram afastados dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 por taekwondistas nórdicos. Os atletas lusos disputaram a última oportunidade de qualificação para o maior evento desportivo, no passado fim de semana, no Torneio de Qualificação Europeu para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 que decorreu em Istambul, Turquia.
Com o objetivo de conseguir o apuramento, os atletas portugueses tinham como meta chegar à final do torneio, apesar de serem reconhecidas “sérias dificuldades já que cada nação decidiu-se pelos seus melhores representantes, na busca da tão desejada vaga olímpica”. Joana Cunha (-57kg) e Júlio Ferreira (-80kg) foram batidos, respetivamente, pela atleta finlandesa por 4-3 e pelo norueguês no ponto de ouro.
Rui Bragança é assim o único taekwondistas português que irá representar as cores nacionais do taekwondo nos Jogos Olímpicos de 2016, marcando também o regresso do taekwondo luso a esta competição, depois do 7º lugar alcançado por Pedro Póvoa, em Pequim 2008.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: DR
Rui Bragança confirmou o apuramento para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, Brasil, na modalidade de taekwondo -58 Kg. O atleta vimaranense ficou em quarto lugar no Grand Prix do México que se realizou no passado fim de semana. O atleta português venceu o sul-coreano Tae-Moon Chan, por 3-2, perdendo depois com outro sul-coreano Tae-Hun Kim, por 4-2; já na luta pela medalha de bronze, o mexicano César Rodríguez venceu Rui Bragança por ponto de ouro.
O sonho olímpico ganhava já forma no Grand Prix de Manchester, a 18 de outubro, mas foi agora, na última prova da temporada onde estiveram presentes os oito primeiros classificados do ranking mundial de taekwondo, que Rui Bragança lacrou essa conquista.
Esta qualificação é “uma recompensa” do trabalho realizado, sobretudo nestes últimos quatro anos depois de Rui Bragança não ter conseguido, por muito pouco, um lugar nos Jogos Olímpicos de Londres 2012. Agora com o “sentimento de missão cumprida” o taekwondistas assegura que vai dar o seu “melhor para deixar toda a gente orgulhosa” e que o Campeonato da Europa, em maio, será um bom momento de avaliação do trabalho desenvolvido.
Depois de Pedro Póvoa ter estado presente nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, é agora a vez de Rui Bragança levar o taekwondo português ao torneio olímpico. “Espero que com esta ida aos Jogos traga ainda mais visibilidade e que possa ser reconhecido a nível nacional. E que isto sirva de motivação para os meus colegas que vão tentar a qualificação olímpica no Europeu. Da outra vez tivemos apenas o Pedro, esperemos que agora possamos ter dois ou três atletas”.
Texto: Joana França/Kombat Press
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O taekwondo voltou a marcar presença no concelho do Seixal uma vez que “é a arte marcial que mais domina e que mais atletas tem [no concelho] e é naturalmente acarinhada não só pelos clubes e movimento associativo mas também pela Câmara Municipal do Seixal”, salientou José Carlos Gomes, vereador do desporto da Câmara Municipal do Seixal.
No domingo, dia 29 de novembro, a Associação de Taekwondo do Distrito de Setúbal promoveu o campeonato distrital que teve lugar na escola Pedro Eanes Lobato, na Amora, contando com a organização local do C.D.R. Águias Unidas, um clube ligado à modalidade há já 27 anos.
A prova começou com as Poomsaes Dan, ou seja, formas executadas apenas por atletas de cinturão negro. Os atletas competiram por categoria (idade) com duas poomsaes, de forma individual ou em grupo (pares ou trios), sendo avaliados segundo a sua técnica, na execução de movimentos, e tendo em conta também a apresentação individual de cada atleta.
Nas poomsaes dans, disputadas desde cadetes a sub 50, tivemos como campeões distritais Luís Meseiro (CDCCM), Joana Freira (CDCCM), Daniel Cucu (CDCCM), Joana Gonçalves (CTS), Diogo Ramalho (CDCCM), Sérgio Ramos (CCRAM), Ana Paula Silva (CDCCM) e Pedro Tomás (CCRAM). Em pares, as melhores prestações foram de Pedro Sequeira e Joana Freira (CDCCM), Diogo Ramalho e Tatiana Costal (CDCCM) e Vladimir Luz e Ana Paula Silva (CDCCM). Já nos trios, em competição extra uma vez que foram compostos por atletas de vários clubes, destaque para os grupos de Bruno Fidalgo, Paulo Pulido (CRCAM) e Tiago Graça (GDI) e para o trio Carlos Casquinha (FCQL), Tiago Francisco (CDCCM) e Nuno Soares (CPSN).
Ainda no período da manhã arrancaram os combates que nesta competição contaram com a introdução de capacetes eletrónicos, reforçando a tecnologia presente no taekwondo.
Nos kyorugis (combates) estiveram representados três escalões que originaram vários campeões distritais consoante o peso dos atletas. Assim, em cadetes femininos sagraram-se campeãs distritais Sara Pinto (CDCCM), Sofia Madaleno (CDRAU), Beatriz Martins (CPSN), Beatriz Toco (CCRAM), Erica Ferreira (CCRAM) e Elisa Dias (CDRAU); no mesmo escalão mas no masculino, o 1º lugar foi alcançado por Pedro Afonso (PCR), Miguel Graça (CCRAM), Manuel Martinho (CDRAU), Diogo Veríssimo (CDRAU), Gonçalo Ribeiro (SFOA), Henrique Luz (CDRAU), Guilherme Rodrigues (CDRAU), Manuel Candeias (SRUP) e João Costa (CCRAM). Em juniores femininos, destaque para Mafalda Soares (CDRAU), Bruna Guerreiro (Nutrisetgym), Solange Nunes (FCQL), Joana Freira (CDCCM) e Telma Santos (CDCCM); em masculinos, os campeões distritais foram Daniel Regouga (CDRAU), Pedro Mira (CRCAM), Henrique Luz (CDRAU), Guilherme Rodrigues (CDRAU), Daniel Cucu (CDCCM), Tiago Ferreira (VCQ), Henrique Damas (Nutrisetgym), Afonso Ferreira (VCQ), Pedro Sequeira (CDCCM) e Miguel Pintado (VCQ). Em seniores femininos as melhores atletas foram Mafalda Soares (CDRAU), Andreia Casimiro (CPSN), Carolina Ribeiro (SFOA), Ana Mira (CCRAM), Íris Santos (Nutrisetgym) e Inês Braquinho; em seniores masculinos o primeiro lugar do pódio foi para André Martinho (CDRAU), Rafael Forte (CDRAU), Bruno Fidalgo (CCRAM), João Domingues (CPSN), André Magone (CDRAU), Jorge Assunção (CDRAU) e Addy Oliveira (CCRAM).
Em competição estiveram assim cerca de 159 atletas que representaram 28 clubes do distrito de Setúbal. Durante o dia realizaram-se 86 combates e 68 poomsaes que foram avaliados por 15 árbitros.
O campeonato distrital, para além de determinar os campeões distritais nas várias vertentes e escalões, apura também os taekwondistas para o campeonato nacional. “Nós apuramos o primeiro classificado de cada categoria” referiu Rafael Fonseca, diretor de prova, acrescentando que para “as duas outras vagas a que temos direito, fazemos alguns treinos, algumas estruturas de captação ao longo da época, de forma a perceber quem são os atletas que podem ir”, representando estes os seus clubes a nível nacional, apesar de as quotas de apuramento serem por distrito.
No final da prova, a opinião era unânime entre promotor e organizadores: balanço positivo; quer a nível quantitativo quer a nível qualitativo, ambos reveladores de uma procura crescente pelo taekwondo que tem vindo a dar provas da sua qualidade a nível nacional e internacional.
Texto: Joana França/Kombat Press
Fotos: Raúl Cardoso/Kombat Press