Na cozinha de um médico: 4 alimentos que um oncologista sempre tem na despensa

O combate às doenças é uma jornada que pode ser nutrida pela escolha correta dos alimentos. Aqui, as práticas de um renomado oncologista ilustram o impacto da alimentação na longevidade e na qualidade de vida.

O impacto da alimentação na saúde

A ciência comprova que uma alimentação equilibrada é fundamental para prevenir doenças crônicas, incluindo certos tipos de câncer. O excesso de alimentos processados, ricos em gorduras e açúcar, além do consumo de álcool, são fatores que aumentam o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e várias formas de câncer, como os cânceres digestivos (cólon, estômago, esôfago, entre outros). Em contrapartida, uma alimentação rica em nutrientes essenciais pode servir como aliada poderosa para manter o corpo saudável e funcional.

Estudos mostram que cerca de 20% dos casos de câncer estão associados à má alimentação. Isso se deve a fatores metabólicos e ao impacto direto de determinados componentes na promoção ou inibição do desenvolvimento de células malignas. Alimentar-se bem, evitando excessos e privilegiando alimentos integrais, é um passo fundamental para qualquer estratégia de prevenção.

Alimentos que não podem faltar

Alguns ingredientes essenciais não podem faltar na rotina alimentar de um médico com conhecimento profundo das interações entre dieta e saúde. Eles promovem o equilíbrio metabólico e fornecem nutrientes essenciais para a manutenção de um organismo saudável.

1. Azeite de oliva

O azeite de oliva é uma fonte primária de ômega-9, um ácido graxo que auxilia na redução do colesterol LDL (ruim) e no aumento do HDL (bom). Além disso, ele contribui para a prevenção da hipertensão e das doenças cardiovasculares. Incorporá-lo à alimentação diária, especialmente em substituição a gorduras menos saudáveis, é uma medida eficaz para reduzir o risco de problemas cardíacos e fortalecer a saúde cardiovascular. Inspirado na dieta mediterrânea, o uso do azeite de oliva pode contribuir significativamente para uma vida mais longa e saudável.

2. Sardinhas

Ricas em ômega-3, as sardinhas são um potente anti-inflamatório natural. Peixes gordos, como as sardinhas, têm o potencial de melhorar a saúde digestiva e proporcionar saciedade, ao mesmo tempo que fortalecem a imunidade e favorecem a recuperação do organismo. Recomenda-se o consumo de peixes gordurosos, como as sardinhas, ao menos duas vezes por semana para maximizar os benefícios dos ácidos graxos ômega-3.

3. Leguminosas

As leguminosas, especialmente as lentilhas, são ricas em proteínas vegetais, ferro e fibras. Estas são fundamentais para uma alimentação equilibrada e completa, fornecendo aminoácidos essenciais quando combinadas com cereais. O uso do gomashio, um tempero feito de sésamo e sal marinho, é recomendado para temperar as leguminosas e, ao mesmo tempo, reduzir o consumo excessivo de sal, diminuindo assim o risco de hipertensão.

A importância dos vegetais

Os vegetais desempenham um papel insubstituível na alimentação, sendo ricos em vitaminas, minerais e fibras, que promovem a saúde do microbiota intestinal. Manter uma ingestão adequada de vegetais diariamente é essencial para sustentar um sistema digestivo eficiente e um organismo bem equilibrado. Esses alimentos devem compor pelo menos metade do prato em todas as refeições, visando promover uma nutrição abrangente e um corpo mais resistente a diversas doenças.

Esse conjunto de alimentos, incorporado à rotina diária, cria uma base sólida de prevenção e fortalece o organismo para enfrentar os desafios impostos pelo ambiente e pelo próprio processo de envelhecimento.