A judoca britânica Nekoda Smythe-Davis anunciou recentemente nas redes sociais que não se classificou para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Apesar deste revés, ela continua motivada e ansiosa para continuar sua jornada. A mãe de 31 anos teria sido uma presença marcante nos Jogos, onde muitas vezes se destacam personagens únicos. O modesto grupo de mães judô, que inclui Kim Polling (ITA), Moira de Villiers (NZE), Mahboubeh Barbari Zharfi (ROT) e Natasha Ferreira (BRA) como alguns dos exemplos, deve causar impacto em Paris. Continue lendo para ver quem fará falta na festa.
Nekoda Smythe-Davis teve uma carreira destacada na categoria U57kg. Ela fez sua estreia olímpica nos Jogos Rio 2016, terminando em nono lugar. Suas conquistas notáveis incluem a conquista da prata no Campeonato Mundial da IJF 2018 em Baku e o bronze no Campeonato Mundial de 2017 em Budapeste. Smythe-Davis também conquistou o ouro nos Jogos da Commonwealth de 2014 e foi duas vezes medalhista de ouro no Grand Slam, em Dusseldorf (2018) e Brasília (2019).
Nas últimas competições, Smythe-Davis garantiu o terceiro lugar no Grande Prémio de Almada de 2023 e terminou em quinto no Grand Slam de Ulaanbaatar. No entanto, seu desempenho no Campeonato Mundial em Doha a colocou em nono lugar, refletindo a competição acirrada e os desafios no processo de qualificação.
Desafios
A londrina Smythe-Davis enfrentou desafios significativos ao longo de sua carreira. No final de 2019, Koda sofreu um grave ferimento na cabeça durante o treinamento, levando a uma batalha prolongada contra uma concussão e uma síndrome pós-concussão. Essa lesão a forçou a perder as Olimpíadas de Tóquio 2020, pois precisava de mais tempo para se recuperar. O seu regresso às competições em setembro de 2022 marcou um regresso triunfante, destacando a sua resiliência e determinação.
Apesar de seus esforços recentes, a natureza competitiva da qualificação olímpica fez com que Smythe-Davis por pouco não conseguisse garantir uma vaga para Paris 2024. Seu anúncio sincero nas redes sociais expressou a necessidade de tempo para processar essa decepção, mas ela enfatizou sua dedicação contínua ao esporte. .
Nekoda equilibra sua carreira no judô com a maternidade, criando sua filha Ryia Marr. Ela dá crédito à sua mãe, Ivy, por seu envolvimento inicial no judô e por incutir o amor pelo esporte. Smythe-Davis começou o judô aos cinco anos em um clube na Escola Primária Anson, em Londres, motivada pelo incentivo de sua mãe para aprender autodefesa.
Suas inspirações incluem a judoca Kaori Matsumoto e a corredora de meia distância Kelly Holmes. Smythe-Davis se lembra com carinho de ter visto Holmes ganhar ouro duplo nas Olimpíadas de 2004, um evento que a influenciou profundamente.
Conexões familiares
Smythe-Davis tem uma forte ligação com sua família, espalhada pela Inglaterra, Jamaica e Estados Unidos. Ela compartilha um vínculo único com suas duas irmãs, que também têm filhos da mesma idade, criando uma experiência compartilhada de alegrias e desafios da maternidade.
Embora perder Paris 2024 seja um revés significativo, a jornada de Smythe-Davis está longe de terminar. Sua resiliência, paixão e dedicação ao judô permanecem inabaláveis. À medida que continua a treinar e competir, Smythe-Davis pretende inspirar outras pessoas e potencialmente abrir sua própria academia de judô no futuro.
A história de Nekoda Smythe-Davis reflete os altos e baixos da carreira de uma atleta de elite, e sua capacidade de superar desafios é uma inspiração. À medida que continua sua trajetória no judô, Smythe-Davis continua sendo uma figura proeminente no judô britânico e um modelo para aspirantes a judocas em todo o mundo.