Francisco Ngannou questionou se deveria se aposentar após a morte de seu filho Kobe.
Ngannou sofreu o revés após sua incursão no boxe. Desde que assinou com a PFL, Ngannou garantiu duas lutas que mudaram sua vida contra Tyson Fúria e Antônio Josué. Ele teve uma performance impressionante contra Fury, derrotando-o no terceiro round.
Ele chegou ao sino final e teve o azar de sofrer uma derrota por decisão dividida. A luta contra Joshua foi bem menos bem-sucedida. O Predator foi nocauteado no segundo round. Algum tempo depois, o filho de Ngannou faleceu. Havia dúvidas se ele lutaria no MMA novamente.
Sua última aparição no MMA foi no UFC 270 em 2022 contra Ciryl Gane. Ngannou está programado para fazer sua estreia na PFL contra Renan Ferreira em 19 de outubro. Mas em um ponto, ele considerou se seria certo lutar novamente.
“Este não é um grande momento para mim. Preciso de algumas atividades. Preciso permanecer ativo para estar em uma zona à qual pertenço. Também preciso continuar, lutar pelo meu filho, por Kobe. Os últimos meses não foram os mais fáceis. Acho que foi de longe o meu (momento) mais difícil na vida. Perdi meu filho. Por algum tempo, senti que nem precisava fazer isso ou questionar se deveria fazer ou lutar novamente.
“Mas eu quero fazer algo de bom em sua memória. Não para ser a razão para eu desistir, mas para ser motivação e também para lutar por ele. Não é que eu tenha chegado perto de me aposentar. É só que nessa circunstância você pensa, você tem pensamentos diferentes. Você vê o quão frágil a vida é. Você se sente magoado, você se sente impotente. Você se sente inútil. Você está questionando sobre sua existência, sobre a importância de tudo isso, ou a vida em geral… Não é que eu tenha considerado me aposentar ou algo assim. É só que você tem que lidar com algo que não estava no cenário,” Ngannou disse