"As sanções são cronológicas e não por eventos específicos", justifica Comité Olímpico Internacional, tendo como base a regulamentação da Agência Mundial Antidopagem (AMA). Isto em resposta à polémica sobre a viabilidade de atletas suspensos dos Jogos de Tóquio 2020 poderem ir a jogo em 2021.
Segundo o COI, a AMA, enquanto organismo internacional regulador da luta antidoping, "esclareceu que, segundo as regras atuais, as sanções por doping são cronológicas e não específicas para eventos".
O Comité que regula os Jogos Olímpicos "já tentou, em várias ocasiões, introduzir regras que excluam os desportistas condenados por doping dos Jogos Olímpicos seguintes", mas "isso nunca foi permitido pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAS)".
O COI garantiu, ainda, que “o tempo extra que temos antes do início dos Jogos oferece uma oportunidade para testar e validar novos métodos de deteção. Além disso, as amostras recolhidas durante os testes pré-Jogos serão armazenadas durante 10 anos, para que, quando os métodos de rastreio forem melhorados, estas possam ser testadas novamente".
Texto: Joana França/Kombat Press
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