O sonho olímpico de Ida Eriksson encerrado por Marcus Nyman

Numa reviravolta comovente, as esperanças da judoca sueca Ida Eriksson de competir nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foram frustradas. Eriksson, que compete na categoria até 70 kg, viu seus sonhos olímpicos serem destruídos depois que seu compatriota Marcus Nyman garantiu a cobiçada vaga no Continental. A recente vitória do veterano judoca no Campeonato Continental garantiu a última vaga disponível para a Suécia, encerrando efetivamente a trajetória de Eriksson até os Jogos.

Nascido na cidade de Karlstad, Eriksson (25) é um praticante dedicado de judô desde muito jovem. Sua jornada no esporte começou quando ela tinha apenas sete anos, na pequena cidade sueca de Molkom. Inspirada pelo pai, que treinou judô na juventude, Eriksson rapidamente se apaixonou pelo esporte, encontrando alegria em realizar cambalhotas e outros movimentos no tatame. Sua paixão precoce preparou o terreno para uma carreira marcada pela perseverança e conquistas.

Ida Eriksson reside em Malmö, onde treina no Centro Sueco de Judô sob a orientação dos treinadores Sally Conway e Viktor Carlsson. Ao longo dos anos, ela desenvolveu uma preferência por técnicas como uchimata e ura-nage, demonstrando sua versatilidade e habilidade. Sua dedicação ao esporte fica evidente em suas inúmeras conquistas. Ela compete em Campeonatos Mundiais desde 2022, alcançando seu melhor resultado em 2024 com a nona colocação na categoria -70 kg. Além disso, Eriksson conquistou a medalha de prata no Grand Slam de Abu Dhabi e o bronze no Grand Prix de Almada, Portugal, ambos em 2023. Ela também conquistou o bronze no Campeonato Europeu Sub-23 em 2020 e foi campeã nacional em todas as idades. categorias na Suécia.

Apesar destas conquistas impressionantes, o caminho para os Jogos Olímpicos revelou-se mais desafiador do que o previsto. A aposentadoria de Anna Bernholm inicialmente pareceu abrir caminho para Eriksson garantir uma vaga na categoria até 70 kg. No entanto, o recente triunfo de Marcus Nyman no Campeonato Continental mudou tudo. A vitória de Nyman garantiu que ele ocuparia a vaga continental para a Suécia, não deixando espaço para Eriksson se classificar para Paris 2024.

A vida pessoal de Eriksson é tão dinâmica quanto sua carreira no judô. Ela cresceu em uma família solidária, com seu pai Lars, sua mãe Sofia e suas irmãs mais novas, Alva e Alice, torcendo por ela. Seu pai, que a treinou até os 17 anos, continua sendo seu defensor mais dedicado, junto com sua mãe. Eriksson prosseguiu seus estudos com a mesma determinação que aplica ao judô, obtendo o diploma de bacharel em Comunicação pela Universidade de Malmo em 2024. Ela é fluente em inglês e sueco, o que a ajudou a navegar no cenário internacional do judô.

Eriksson se inspira em atletas notáveis ​​como o judoca Shohei Ono e o velocista Usain Bolt, cujas conquistas a motivam a seguir em frente apesar dos contratempos. A sua filosofia desportiva mais querida é simples mas profunda: “Aproveite a viagem”. Este mantra reflete sua abordagem aos altos e baixos de sua carreira atlética.

Apesar da decepção por ter perdido as Olimpíadas de Paris, Eriksson continua determinada a continuar sua jornada no judô. Suas ambições vão além do tatame; ela aspira ser um modelo para as jovens judocas suecas e levar uma vida cheia de felicidade e realização. Ela imagina um futuro onde suas experiências possam inspirar e orientar a próxima geração de judocas na Suécia.