Porta-estandartes no judô: Djamila Silva (CPV)

Djamila Silva, de Cabo Verde, é uma das porta-estandartes do judô nos Jogos de Paris. Nasceu em 1996, em Lisboa, Portugal, mas embora tenha nascido em Lisboa, cresceu em Cabo Verde até os 18 anos antes de retornar a Portugal. Ela reside em Lisboa, onde continua seu treinamento de judô.

Djamila, cujo nome completo é Djamila Cohen Correia e Silva, começou a praticar judô aos quatro anos de idade. Sua iniciação no esporte foi inspirada pelo desejo de seus pais de que ela e seu irmão, Caio, praticassem atividade física. Ambos os irmãos escolheram o judô, iniciando seu treinamento em Portugal e continuando quando a família se mudou para Cabo Verde.

Ao longo de sua carreira no judô, Djamila competiu em sete campeonatos mundiais desde 2017, embora ainda não tenha garantido uma vitória nesses eventos. Apesar disso, ela encontrou um sucesso significativo no continente africano. Ela é três vezes medalhista do Campeonato Africano na categoria de peso -52 kg, ganhando medalhas de prata em 2022 e 2024 e uma de bronze em 2021. Além disso, ela acumulou seis medalhas em eventos do Aberto Africano, incluindo uma medalha de ouro no Aberto Africano de Dakar de 2020.

Além de suas conquistas atléticas, Djamila se destacou academicamente. Ela se formou em 2019 com um mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade de Lisboa. Sua formação acadêmica apoia sua carreira profissional como psicóloga e psicoterapeuta. Fluente em cabo-verdiano, inglês, francês e português, Djamila se conecta com um público amplo e compartilha ativamente sua jornada em plataformas de mídia social como Facebook e Instagram.

Na sua vida pessoal, Djamila gosta de uma variedade de hobbies, incluindo ler, ouvir podcasts, fazer aulas de dança, passar tempo com amigos e tocar música. O seu compromisso com o judô envolve um treino rigoroso, com duas sessões diárias focadas na preparação física e nas técnicas de judô. Ela treina em Lisboa com a sua equipa de clube, o Sport Lisboa e Benfica, sob a orientação do treinador Felipe Rosa de Quadros.

Djamila tem um lugar especial em seu coração para sua família e amigos, que ela credita como suas pessoas mais influentes e ídolos. Ela também encontra inspiração nos atletas com quem treina, que se tornaram grandes amigos. Sua abordagem para competições inclui evitar olhar para o sorteio no dia anterior para evitar pensar demais em cenários e manter uma rotina de treinamento semelhante ao aquecimento no dia anterior a uma luta. Essa sinergia com seu treinador é crucial para seu desempenho.

A dedicação de Djamila Silva ao judô e sua filosofia pessoal de fazer o melhor em tudo para viver em paz consigo mesma encapsulam seu comprometimento e resiliência. Como membro da organização humanista Soka Gakkai, ela promove a paz, a cultura e a educação, refletindo seus valores dentro e fora do tatame.