BOXE | Gala Homenagem a Hugo Mota Faisca | Combates - Reportagem | Abril 2018 | Matosinhos
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BOXE | Gala Homenagem Hugo Faísca | Abril 2018 | Arena de Matosinhos | Matosinhos
Fotos: Joana França/Kombat Press
O dia de hoje fica marcado como um dia negro para o boxe nacional devido ao falecimento do pugilista Hugo Mota “Faísca”.
Aos 28 anos, o atleta do Boavista Futebol Clube, "baixou as luvas": Hugo ter-se-á suicidado esta madrugada, depois de enviar a seguinte mensagem ao amigo André Silva: “Irmão desculpa a sms. Estou cansado de tudo perdi o rumo já não sou o mesmo... deita os olhinhos à minha mãe volta e meia e que a vida te sorria. Não entres em casa deixa primeiro vir a polícia. Obrigado por tudo o que foste na minha vida.”
Hugo “Faísca” tinha combate agendado para este fim de semana, na 4ª Gala Next Generation, frente ao espanhol Simón Sanjuan. A BB Team Promotion, que organiza a gala, garante que a mesma se irá realizar como previsto, a 10 de março, sendo um momento de homenagem a “Faísca”.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: DR
O boxeur britânico Scott Westgarth perdeu a vida depois de vencer o combate frente a Dec Spelman. Durante o combate Scott teve uma contagem de segurança, mas acabou por recuperar e bater o seu adversário ao fim de 10 assaltos.
No fim do duelo de sábado à noite em Doncaster, Scott ainda falou da vitória à imprensa sentindo-se mal depois, quando já estava no balneário. Scott foi levado para o Sheffield’s Royal Hallamshire Hospital, onde acabou por perder a vida por causas ainda por apurar.
O agente de Scott, Stefy Bull, acabou por confirmar o trágico desfecho ontem de manhã: “Não tenho palavras. Descansa em paz e os melhores pensamentos para a família e para a equipa. Foram os dias mais difíceis que tive de suportar.”
O adversário, Dec Spelman, também reagiu a este “infortúnio” com pesar: “Absolutamente devastado e sem palavras. Vou continuar a rezar pela família do Scott e pelos próximos.”
Scott Westgarth, que antes de ser pugilista foi jogador de futebol, tinha um registo de sete vitórias em dez combates profissionais. Aos 31 anos, Scott deixou assim “a toalha ir ao chão”.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: DR
O lendário pugilista norte americano Jake Lamotta morreu aos 95 anos devido a complicações que surgiram de uma pneumonia.
Conhecido no universo dos desportos de combate por “The Bronx Bull” ou “The Raging Bull”, o campeão do mundo de peso médio começou a sua carreira como pugilista profissional aos 19 anos. Durante a sua carreira desportiva somou 83 vitórias, 30 delas por KO, teve 19 derrotas e registou 4 empates.
Carreira essa que foi retratada no filme Raging Bull (1980) de Martin Scorsese pelas “mãos” de Robert De Niro. O ator engordou 27 kgs para dar vida à personagem numa interpretação que lhe valeu o óscar de melhor ator principal.
A 19 de setembro deste ano, 95 anos depois, caiu o pano para Jake Lamotta.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: Getty Images
O pugilista de 34 anos, em coma induzido desde sexta-feira, não resistiu às lesões cerebrais sofridas num combate e acabou por perder a vida.
O lutador canadiano defrontou Adam Braindwood em Alberta, no Canadá, perdendo o combate por KO. Assistido no ringue e saindo do mesmo pelo próprio pé, o ex lutador do UFC sentiu-se mal nos balneários tendo sido transportado de urgência para o hospital Edmonton. Aí foi alvo de uma intervenção cirúrgica ao cérebro, sendo depois colocado em coma induzido.
Na madrugada de domingo para segunda Tim Hague perdeu o seu derradeiro combate com o agravar das lesões cerebrais.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: Getty Images
De volta aos ringues, Manny Pacquiao triunfa sobre o norte americano Jessie Vargas, arrecadando o título de Peso Meio-Médio da WBO (World Boxing Organization), na madrugada do passado domingo em Las Vegas.
Aos 37 anos, o boxeur filipino afastado dos ringues desde abril, por motivos pessoais (carreira política), voltou a mostrar o seu valor sem deixar margem para dúvidas, vencendo por unanimidade de juízes os três assaltos do encontro com Vargas: 114-113, 118-109 e 118-109.
E nem os 10 anos que separam os dois pugilistas dificultaram mais uma conquista de Pacquiao, a 59º vitória em 67 combates realizados pelo boxeur.
“Estou feliz, tentei bater o meu adversário por KO em todos os rounds. Fui cuidadoso nos meus ataques porque sabia que ele ia contra-atacar. Sinto que podia ter feito mais, que podia ter vencido por KO. Mas agora vou voltar ao Senado [filipino] e deixo a minha próxima luta a cargo do meu empresário”, afirmou Pacquiao depois do combate, deixando tudo em aberto para um próximo duelo.
Pacquiao retirou-se dos ringues após ter vencido Timothy Braley em abril, optando por uma carreira como senador filipino. No entanto, meses depois, em agosto, o pugilista anunciou um retorno aos ringues que se efetivou com esta vitória sobre Vargas.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: Christian Petersen/Getty Images
O boxeur britânico Tyson Fury, nome ultimamente falado pelo consumo de drogas, anunciou que não irá defender os títulos de Campeão do Mundo de pesos pesados “com efeito imediato”.
Depois de ter acusado cocaína num controlo antidoping, Tyson Fury de 28 anos, admitiu o consumo dessa substância, afastando-se agora dos ringues para se concentrar no seu “tratamento médico e recuperação”.
Depois do pugilista ter confessado o consumo de substâncias elícitas, para “controlar uma depressão”, a Comissão de Controlo de Boxe Britânica suspendeu Fury.
A 29 de outubro Tyson Fury tinha combate marcado com Wladimir Klitschko, onde iria defender os títulos frente ao antigo campeão. No entanto, o combate já tinha sido cancelado uma vez que Fury não apresentava condições médicas para competir. "Ganhei estes títulos no ring e penso que devem ser perdidos no ring, mas sou incapaz de os defender neste momento", afirmou o boxeur.
Em 25 combates a nível profissional, Tyson Fury nunca conheceu o sabor amargo da derrota: o pugilista britânico somou apenas vitórias, tendo sido 18 delas por KO. O seu último combate foi, precisamente, frente ao ucraniano Wladimir Klitschko, a 28 de novembro de 2015 na Esprit Arena em Düsseldorf (Alemanha).
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: Reuters
Os 36 árbitros e juízes de boxe dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 foram suspensos, preventivamente, após queixas de vários pugilistas derrotados.
A Associação Internacional de Boxe Amador (AIBA), suspendeu os juízes do Rio 2016 que se viram envolvidos em resultados controversos alegando, os competidores, que foram vítimas de uma má arbitragem, levantando a hipótese de corrupção e resultados combinados tendo em conta o mundo das apostas.
Durante uma reunião de balanço sobre o sucedido nas olimpíadas cariocas e de preparação para os Jogos de Tóquio 2020, o presidente da AIBA, Wu Ching-Kuo, referiu que os Jogos do Rio de Janeiro foram “uma prova de fogo para a AIBA, já que o boxe esteve no centro das atenções, por razões positivas e também por outras menos boas”. 2016 foi o primeiro ano em que a competição olímpica esteve aberta a pugilistas profissionais, apesar de apenas três boxeurs o terem feito. Também a nível de regras e proteções registaram-se algumas alterações como a retirada dos protetores de cabeça na competição masculina com o intuito de tornar os combates “mais interessantes”.
Para Tóquio 2020 avizinham-se mais alterações ou ajustes à competição de boxe, uma vez que os responsáveis da AIBA admitiram que “um pequeno número de decisões no âmbito do debate indicaram que novas reformas tinham que ser ainda tomadas”.
Estando a decorrer uma investigação sobre a competição olímpica de boxe, até à sua conclusão, os 36 árbitros do Rio 2016 ficam afastados dos ringues e impedidos de dirigir provas.
Texto: Joana França/Kombat Press
Foto: Christian Petersen/Getty Images
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