Seleção Russa de Judô se retira das Olimpíadas de Paris em meio a polêmica sobre a seleção de atletas do COI

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou oficialmente a lista de judocas elegíveis para participar dos próximos Jogos Olímpicos de Paris, incluindo apenas quatro atletas da Rússia. Esta decisão vem em meio a debates em andamento sobre a inclusão de atletas russos e bielorrussos em competições internacionais devido a tensões geopolíticas.

A Federação Russa de Judô tinha esperança de que o desejo por Jogos Olímpicos totalmente representativos, com os melhores atletas do mundo todo, superaria considerações políticas. Os defensores argumentam que a essência das Olimpíadas é determinar os competidores mais fortes por meio de competição justa, o que eles acreditam ser comprometido sem a participação de atletas russos.

Os quatro nomes de judocas russos classificados pelo ranking olímpico e aceitos são: Dali Liluashvili, Elis Startseva, Makhmadbek Makhmadbekov e Valerii Endovitskyi.

Apesar dessas esperanças, o COI permitiu que apenas quatro dos dezessete judocas russos que atenderam aos padrões de qualificação olímpica competissem. Em resposta, o Presidium da Federação Russa de Judô decidiu por unanimidade que a equipe nacional russa de judô não participará dos Jogos de Paris sob essas condições. A Federação expressou que aceitar os termos atuais seria degradante.

A Federação Russa de Judô verá o método de seleção do COI como antidesportivo e acredita que ele visa fragmentar sua equipe e desmoralizar seus atletas.

Esta decisão do COI foi criticada pela Federação Russa de Judô, que argumenta que ela mina a confiança no movimento olímpico e prejudica o status das Olimpíadas como um evento esportivo global de primeira linha. Eles alegam que a exclusão de seus atletas prejudica a legitimidade e a competitividade dos Jogos.

A Federação expressa otimismo de que os problemas enfrentados nos Jogos de Paris destacarão a necessidade de mudança e levarão a um renascimento dos valores fundamentais do Olimpismo: competição justa, pureza do esporte e unidade além de influências políticas.