Christa Deguchi confirma forma olímpica

No Cazaquistão, apenas Christa Deguchi se destaca como uma desafiante formidável, e seu domínio quase perfeito enfrentou um novo desafio à medida que as chaves se desenrolavam. A expectativa em torno da seleção do Judô Canadá para os Jogos Olímpicos parece aumentar a cada evento, à medida que a saga se desenrola com novos rostos e fases, deixando as previsões em constante mudança.

Aguardando Deguchi nas semifinais estava Haruka Funakubo, representante olímpico do Japão neste verão. Embora o resultado fosse imprevisível, foi uma vitória taticamente sólida para o canadense. Embora não tenha sido a luta mais espetacular do dia, a diversidade de técnicas de Deguchi se mostrou eficaz, garantindo a vitória de shido, uma escolha pragmática em meio à intensidade. A passagem para a final marcou um passo crucial na campanha de Deguchi, reafirmando a sua coragem contra os melhores do mundo.

Apesar da liderança de longa data de Deguchi e do atual status de campeão mundial, Klimkait garante medalhas de forma consistente em todas as partidas, contrastando com as vacilações ocasionais de Deguchi nas primeiras rodadas. Embora as listas de classificação mundial possam destacar o domínio de Deguchi, a lista completa de resultados oferece uma imagem mais clara da competição. Com ambos os atletas no auge da categoria e ostentando títulos mundiais de judô, a corrida continua acirrada. A comprovada capacidade de Klimkait de ganhar medalhas nos Jogos acrescenta ainda mais intriga à decisão dos selecionadores canadenses.

Christa Deguchi foi perfeita em todas as cinco lutas no Grand Slam de Almaty, no Cazaquistão. A jogadora de 28 anos encerrou o dia de folga na sexta-feira com uma vitória na grande final sobre a brasileira Rafaela Silva, que recebeu três shidos no confronto.

No final de abril, Deguchi perdeu para o mesmo Silva na final dos Campeonatos Pan-Americano e da Oceania, em partida que durou mais de nove minutos. Mas hoje, em Almaty, a canadense vingou-se.

“Christa lutou muito bem. Ela e a brasileira competem frequentemente entre si, e acho que Christa está muito feliz por ter vencido desta vez. Ela era muito dominante, o que forçou seu oponente a trapacear um pouco e, portanto, receber essas penalidades. A postura da Christa foi ótima, o posicionamento das mãos muito bom e ela atacou nos momentos certos”, explicou o técnico canadense Antoine Valois-Fortier.

Para Deguchi, a partida contra Silva também teve um significado especial, já que atualmente ela se prepara para o Campeonato Mundial e as Olimpíadas de Paris. Silva ocupa atualmente a sétima posição no ranking mundial até 57 kg, enquanto a canadense ocupa a primeira posição, à frente de sua compatriota Jessica Klimkait.

“Acho que o fato de ela parecer tão confiante e dominante a poucos dias do Mundial e a poucas semanas das Olimpíadas é um grande sinal. Ela lutou com alguns atletas difíceis e está pronta para os próximos desafios”, acrescentou Valois-Fortier.

Refletindo sobre a sua vitória, Christa enfatizou a sua importância, particularmente em termos dos critérios de seleção para os Jogos Olímpicos. A atuação estratégica e comprometida de Cysique na disputa pela medalha de bronze ressaltou ainda mais o calibre da competição presente.

Esta foi a segunda medalha de ouro consecutiva em Grand Slam para Christa Deguchi, que também venceu em Antalya, na Turquia, em março.

A revanche pan-americana entre Deguchi e Silva na final resumiu a essência do confronto de campeões, com consciência, estratégia e inteligência ecoando no centro do tatame. Embora os pênaltis tenham decidido o resultado, a batalha acirrada destacou a natureza cativante do encontro. Christa Deguchi emergiu com um ouro crucial, enquanto Silva acrescentou outro prêmio à sua impressionante coleção.