Dustin Poirier quebrou o silêncio em relação aos comentários confiantes que Makhachev tem feito manchetes recentes por cercar a luta no UFC 302.
A dupla está programada para uma batalha de 5 rounds no evento principal pelo título dos leves de Makhachev em 1º de junho no Prudential Center em Newark. Na co-luta principal, o ex-campeão dos médios Sean Strickland enfrentará Paulo Costa, que também está marcado para 5 rounds.
Em recente entrevista com Ariel Helwani no MMA Hour, Poirier expressou que sente que o russo não respeita sua habilidade, mas pretende conquistar esse respeito.
“Eu meio que sinto que algumas das coisas que ele diz, ele pode não (me respeitar)”, disse Poirier. “Mas vou colocar minhas mãos nesse cara. Vou entrar lá para machucá-lo. Esta é minha última chance. Espaguete da mamãe. Vamos.
“Não tenho acompanhado muito, mas quando estava na academia, Mike Brown me disse: 'Cara, acho que esse cara pode estar subestimando o seu jiu-jitsu e subestimando o quão perigoso você é.' Acho que ele estava se referindo a uma entrevista com Islam dizendo: 'Esta é uma luta fácil para mim.' Fui marcado em um monte de coisas no Instagram e no Twitter dele dizendo isso. E não sei, talvez ele faça todas as lutas assim, mas posso finalizar e vencer qualquer um até 155 libras no mundo. Eu realmente acredito nisso. E ele não precisa acreditar. Sou eu quem tem que acreditar e ir lá e dar uma surra nele. Eu posso fazer isso.”
(h/t MMAFighting. com)
Poirier teve uma excelente carreira no UFC, derrotando Conor McGregor duas vezes e disputando o ouro do campeonato em mais de uma ocasião. Embora tenha recebido o status de título interino, Poirier nunca foi um campeão indiscutível do UFC e admite que esta provavelmente será sua última oportunidade para fazê-lo.
“Acho que não estarei por perto para tentar outra chance”, disse Poirier. “Dito isto, não estou colocando pressão sobre mim mesmo para que isso esteja me abalando. É simplesmente o que é. Eu sou realista. Tento ser otimista e manter a melhor mentalidade, mas entendo o que é. Tenho 35 anos. A divisão tem que avançar em algum momento, mas estou tentando terminar isso. A razão pela qual coloquei um par de luvas aos 17 anos foi para dizer que sou o melhor do mundo e, no dia 1º de junho, pretendo fazer isso.
“Minha filha estará na primeira fila pela primeira vez. Quero mostrar a ela que você pode realizar seus sonhos. Isso é muito importante para mim. É mais do que lutar. Como eu disse antes, aquilo pelo que luto vale mais do que prata e ouro. A vida é minha, ter essa pena no boné – se for a última, me afastar desse conteúdo esportivo. Eu só quero passar pelo conteúdo da vida. E a vitória não é garantida. Claro. Estou lutando contra o cara número 1 peso por peso, mas estou me colocando em posição física, mental, para estar na melhor posição que posso e tornar isso realidade. É o que é. Perseguição de sonhos. História da minha vida.”
(h/t MMAFighting. com)